25/01/09

O perfil do estudante digital

Estudante Digital
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Um trabalho de: Isabel Maria Pardal Hanemann Soares, José Alberto Oliveira Moreno e Maria Etelvina Pereira Lamas , também acessível pelo blogue estudante-digital.


Reflexão sobre os trabalhos realizados/tema
por
José Alberto Moreno - Domingo, 26 Outubro 2008, 22:52

O estudante, na sua condição de estudante digital, numa escola do séc. XXI, é um parceiro activo na aprendizagem, produtor de conhecimento e media, mas a sua existência ainda acontece em contextos escolares onde o estudante é considerado um mero receptor e consumidor passivo de informação, em modelos de aprendizagem normalizados, em escolas de dificil ou reduzidas práticas de interacção, onde os professores orientam o ensino-aprendizagem em aulas expositivas, em unidades isoladas, em que o trabalho colaborativo pouco existe, etc., etc.
Há um desfasamento entre o
perfil psicológico e social do aluno digital e o potencial da sua participação na sua própria aprendizagem, a qual poderá acontecer em qualquer lado - escola, casa ou espaço cultural (uma das grandes vantagens do digital, até para o professor) - uma vez que o digital está ligado à mobilidade e não à ideia de espaço isolado. Nesta fase de mudança o professor é um elemento em transição para o digital, mas ainda subsiste, felizmente, como o elemento base do conhecimento. Também ele (e, sobretudo ele), não tem competências digitais, mas tem o conhecimento e a informação pelo seu lado. A ele compete-lhe adaptar-se às necessidades do estudante, usando o meio digital em pleno e não como um instrumento de auxílio. O estudante digital apresenta-se numa situação contrária, sem conhecimento mas com à vontade digital.
A integração da informação compete ao professor, como mediador, que terá de mergulhar nos ambientes digitais dos seus alunos. Aprender com eles (não é o estudante digital um elemento activo na aprendizagem?) é o primeiro passo que terá de dar. Outros acontecerão, que o digital não é um fim mas um meio, o mais importante de todos, também por ser o mais motivador para os alunos. A informação, essa sim, é uma finalidade, para ambos, receptor e transmissor, e aí a desvantagem cai para o lado do receptor. No entanto, é para os professores que está reservado o maior esforço de adaptação


Recursos:
Página pessoal de MarK Prensky
Prensky, M. (2004)-
The emerging Online Life of the Digital Native
Prensky, M. (2001)- Digital Natives, Digital Immigrants

O NATIVO DIGITAL em 2m e 18s

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